quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A lógica de Deus é diferente da nossa


Porque os Meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os Meus caminhos, diz o Senhor. Isaías 55:8


Jim Hohnberger, em seu livro Fuga Para Deus, narra diversos episódios em que Deus o impressionou a fazer certas coisas que lhe pareceram sem sentido e fora de lugar.Ele conta, por exemplo, que Deus lhe disse para orar por um amigo com quem tivera um desentendimento. Nessa oração ele devia pedir a Deus uma oportunidade de fazer por esse amigo algo que lhe custasse tempo, talento ou dinheiro. Relutantemente ele fez a oração, e dentro de algumas semanas pôde ajudar esse amigo.

Então o amigo foi visitá-lo. Jim foi saudá-lo à porta, mas Deus lhe disse que ele devia primeiro estender no varal as roupas para a esposa. Jim achou que isso seria uma descortesia para com o amigo que o aguardava, mas obedeceu. O amigo ficou observando, fez-lhe perguntas, e os dois ficaram a manhã toda conversando sobre assuntos espirituais. O resultado foi que o amigo decidiu ter também uma experiência com Deus. Jim então conclui: “Deus sabe exatamente o que é necessário para cada pessoa ser alcançada” (Fuga Para Deus, p. 143). Na Bíblia encontramos muitas ordens divinas que pareceram absurdas, na ocasião. A mais impressionante, foi sem dúvida a ordem de Deus a Abraão para sacrificar Isaque, o filho da promessa. Abraão ficou perplexo. O nascimento de Isaque, concebido na velhice, havia sido um milagre. Sacrificá-lo? O que pensariam os cananeus? Que o Deus de Abraão era igual ao deus Moloque, ao qual eles sacrificavam crianças! Abraão se dispôs a obedecer, mesmo sem entender. E, na hora H, um anjo segurou-lhe o braço que golpearia mortalmente o rapaz. Ufa! Era apenas uma prova de fé, e Abraão fora aprovado no teste.Naamã achou absurdo banhar-se nas águas lamacentas do rio Jordão, quando em Damasco havia águas mais limpas. A mente moderna considera uma imprudência que Cristo, conhecendo o caráter desonesto de Judas, o tenha aceito como discípulo e o tenha tornado tesoureiro do grupo. João Batista considerou impróprio batizar o Filho de Deus. Simão achou uma incoerência Jesus permitir que uma mulher como Maria Lhe ungisse os pés.Mas todas essas aparentes incoerências são entendidas quando se leva em conta a obra do Espírito Santo e o plano de Deus para alcançar e salvar os perdidos.


Se você ouvir a voz de Deus lhe falando ao coração, obedeça. Mesmo que não entenda.

HUGO FERRAZ

Nenhum comentário:

Postar um comentário